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Nasa confirma que pode haver vida em lua de Júpiter


Não é segredo para ninguém que Europa, uma das 67 satélites de Júpiter, é o lugar com a maior probabilidade de abrigar vida em nosso Sistema Solar, além da Terra, claro.
A própria NASA já afirmou isso. O motivo é que o satélite tem profundos oceanos de água salgada. Mas ninguém ainda sabe exatamente o que se esconde por de baixo da enorme crosta de gelo que tem lá, que funciona como um isolante térmico, permitindo a existência de água em estado líquido.
A Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) já havia afirmado que Europa, era o lugar mais provável de ter vida fora da Terra.  Agora, um estudo publicado no periódico Geophysical Research Letters mostrou que o balanço químico dos oceanos de lá podem ser muito parecidos com o da Terra. A pesquisa mostra que é possível que exista hidrogênio e oxigênio suficientes para a formação de vida por lá, ainda que não exista atividade vulcânica na lua de Júpiter. Já era sabido que Europa tem outros elementos favoráveis à vida como gás carbônico, água oxigenada e enxofre. 
“A Europa é recoberta por uma camada de gelo relativamente fina, possui um oceano [líquido sob o gelo] em contato com rochas no fundo, é geologicamente ativa e bombardeada por radiações que criam oxidantes e formam, ao se misturar com a água, uma energia ideal para a vida”, afirmou Robert Pappalardo, cientista da Nasa.

MISSÃO EM 2020

A NASA está planejando uma missão para Europa em 2020: enviar uma sonda lá para verificar o que está acontecendo sob o gelo, não podemos dizer com certeza o satélite poderia ser adequado para a vida – ou mesmo se existem os oceanos suspeitos. A sonda irá perfurar a camada de gelo, e recolher amostras do oceano.
Há também muito mais coisas envolvidas na formação da vida do que apenas esses dois elementos – hidrogênio e oxigênio,  a equipe agora quer modelar outros elementos importantes na Europa, como carbono, nitrogênio, fósforo e enxofre. 
De qualquer forma, esta última pesquisa apenas adiciona peso ao argumento de que precisamos chegar lá mais cedo ou mais tarde para testar as águas – literal e figurativamente – por nós mesmos.

Via: Science Alert






Fundador e proprietário do site Um Rolézinho no Espaço. Estudante do terceiro ano do ensino médio e vestibulando. Apaixonado por astronomia, criei este site com o intuito de propagar a ciência com uma linguagem acessível para todos os públicos.

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